Não quero mais ser evangélico
Texto de Ariovaldo Ramos
Friday, December 25, 2009 | Posted by MilsonAT at 12/25/2009 0 comments
Tuesday, December 22, 2009 | Posted by MilsonAT at 12/22/2009 0 comments
Você glorificará a Deus com sua morte?
Jesus predisse o martírio de Pedro. Jesus sabia o tipo de morte e o tempo específico. Este conhecimento específico poderia desanimar Pedro. Ou poderia servir para lembrar-lhe que, não importando o que tivesse de lhe acontecer, o Senhor Jesus nunca é tomado de surpresa. E não somente isso, Jesus falou estas palavras a Pedro depois de ressuscitar triunfantemente dentre os mortos. Isto significava que, “havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele” (Rm 6.9). Portanto, Jesus estaria vivo e reinando quando Pedro fosse morto. Ele estaria lá para ajudá-lo. “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20). E não somente para ajudá-lo a enfrentar a morte, mas também para ressuscitá-lo: “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita” (Rm 8.11).
Jesus sabia que uma parte da vontade de Pedro não quereria esta morte. “Quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres” (Jo 21.18). O próprio Jesus clamou: “Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mt 26.39). Isto também acontece com todo que segue os passos de Jesus. Sofrimento é sofrimento, e não prazer. Somente um amor mais sublime leva você a aceitar a morte, quando poderia evitá-la negando a Cristo.
João afirmou que a morte de Pedro glorificaria a Cristo: “Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus” (Jo 21.19). A maneira como João disse estas palavras parece mostrar que ele considerava todas as mortes de crentes como designadas para a glória de Deus. A diferença é esta: com que tipo de morte glorificaremos a Deus?
Você está pronto para isto? Você demonstrará que Deus é grande na maneira como morrerá? Você dirá: “O viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1.21). Você dará nomes agradáveis a este inimigo horrendo, torturante e derrotado? A perda de todos os queridos de sua família terrena, dos amigos e de seus bens desvanece ante à perspectiva de ver e estar com Cristo?
Depois de haver predito a morte horrível de Pedro, Jesus disse-lhe: “Segue-me”.
Saiamos, pois, a ele, fora do arraial (Hb 13.13).
Extraído do livro:
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.
Sunday, December 20, 2009 | Posted by MilsonAT at 12/20/2009 1 comments
Graça...
Há muitos anos, cheguei à conclusão de que as duas causas principais da maioria dos problemas
emocionais entre os cristãos evangélicos são estas: o fracasso em entender, receber e viver a graça e o perdão incondicionais de Deus; e o fracasso de distribuir esse amor, perdão e graça incondicionais aos outros... Nós lemos, ouvimos, cremos em uma boa teologia da graça. Mas não é assim que vivemos. As boas novas do evangelho da graça não penetraram no nível de nossas emoções.
"O mundo pode fazer quase tudo tão bem ou melhor do que a igreja", diz Gordon MacDonald.
"Você não precisa ser cristão para construir casas, alimentar os famintos ou curar os enfermos. Há apenas uma coisa que o mundo não pode fazer. Ele não pode oferecer graça." MacDonald colocou o seu dedo sobre a única contribuição realmente importante da igreja. Onde mais o mundo poderia ir para encontrar graça?
Ignazio Silone, novelista italiano, escreveu a respeito de um revolucionário caçado pela polícia. A fim de
escondê-lo, seus camaradas o vestiram com as roupas de um padre e o enviaram a uma remota vila ao pé dos Alpes. A notícia se espalhou, e dentro de pouco tempo uma longa fila de camponeses apareceu à porta dele, cheios de histórias de pecados e vidas desfeitas. O "sacerdote" protestava e tentava desvencilhar-se deles, sem resultados. Ele não tinha outro recurso a não ser sentar-se e ouvir as histórias das pessoas que morriam de fome da graça.
Eu acho que, de fato, por isso é que todos vão à igreja: fome da graça. O livro
Growing Up Fundamentalist (Fundamentalistas em Formação) conta de uma reunião de estudantes em uma escola missionária no Japão.
"Com uma ou duas exceções, todos abandonaram a fé, mas depois voltaram", contou um dos estudantes. "E
aqueles entre nós que voltaram têm uma coisa em comum: todos nós descobrimos a graça..."
Quando olho para a minha própria peregrinação, marcada por erros, desvios e becos sem saída, vejo agora que aquilo que me impulsionava era minha busca da graça. Rejeitei a igreja durante algum tempo porque encontrei bem pouca graça ali. Voltei porque não descobri graça em nenhum outro lugar.
Por Philip Yancey - Maravilhosa Graça
Tuesday, December 15, 2009 | Posted by MilsonAT at 12/15/2009 2 comments
Thursday, December 10, 2009 | Posted by MilsonAT at 12/10/2009 2 comments
O evangelho não é...
O evangelho não é, de maneira nenhuma, o que nós sugerimos. Eu, por minha vez, esperaria que se honrasse a virtude contra a libertinagem. Eu esperaria ter de me purificar para marcar uma audiência com um Deus Santo. Mas Jesus falou de Deus ignorando o mestre religioso que se achava fantástico e deu atenção a um pecador comum que rogava: "Ó Deus, tem misericórdia".
Em toda a Bíblia, na verdade, Deus demonstra uma notável preferência por pessoas "autênticas" em vez de pessoas "boas". Nas palavras do próprio Jesus: "Haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento".
Em um de seus últimos atos antes de morrer, Jesus perdoou o ladrão que pendia de uma cruz, sabendo muito
bem que o ladrão havia-se convertido por causa de puro medo. Esse ladrão nunca estudaria a Bíblia, nunca
freqüentaria uma sinagoga ou igreja e nunca acertaria a sua vida com todos aqueles que havia prejudicado. Ele simplesmente disse: "Senhor, lembra-te de mim", e Jesus lhe prometeu: "Hoje estarás comigo no paraíso". Foi outro lembrete chocante de que a graça não depende do que fizemos por Deus, mas, antes, do que Deus fez por nós.
Pergunte às pessoas o que elas devem fazer para ir para o céu e a maioria vai responder: "Ser bom". As
histórias de Jesus contradizem essa resposta. Tudo que devemos fazer é clamar: "Socorro!". Deus recebe em sua casa qualquer um que o fizer e, de fato, já deu o primeiro passo. A maioria dos especialistas — médicos,
advogados, conselheiros matrimoniais — dão-se alto valor e esperam que os clientes venham a eles. Deus, não.
Como Sören Kierkegaard disse: Quando se trata de um pecador Ele não fica simplesmente parado, com os braços abertos e dizendo: "Venha cã". Não. Ele fica ali e espera, como o pai do filho perdido esperou; ou melhor, ele não fica parado esperando: sai procurando, como o pastor procurou a ovelha perdida, como a mulher procurou a moeda perdida. Ele vai — não, Ele foi — infinitamente mais longe do que qualquer pastor ou qualquer mulher. Ele seguiu calmamente o longo e infinito caminho de ser Deus para se tornar homem e, desse modo, foi procurar os pecadores.
Wednesday, December 2, 2009 | Posted by MilsonAT at 12/02/2009 3 comments