O Menino do Pijama Listrado
O menino do pijama listrado é um filme notável. Simples, mas soberbo. Uma história comovente, inacreditável e surpreendente. Os diálogos são maravilhosos, com finas e sutis ironias. David Thewlis e Vera Farmiga estão ótimos como os pais do menino, vivendo um casamento abalado pela posição que o marido alcançou.
O garoto que interpreta o infante Bruno é ótimo. Seu personagem é cativante, pela sede de aventura, pela meninice, pela curiosidade e pela inocência. Há momentos doces e deliciosos no filme, mas a mentira, ainda que contada para proteger o menino do mundo dos adultos, acaba por levar a um caminho sem volta.
O contraste entre a inocência de Bruno e o sofrimento de Shmuel é algo que impressiona. Mundos tão distantes separados por uma cerca de arame eletrificada. Entretanto, nada impede que uma grande amizade floresça daquilo que seria o improvável. Realmente belo!
A sinopse: “Alemanha, 1940. Bruno tem oito anos e vive com sua família em Berlim. Quando seu pai, um oficial nazista, é promovido, ele é obrigado a abandonar seus amigos e se mudar para uma região deserta onde não há nada para fazer. Um dia, o menino ignora a proibição da mãe e anda até um misterioso local cercado, onde todos usam roupas listradas. Lá, ele conhece Shmuel, um garoto de sua idade que vive do outro lado da cerca. Os dois desenvolvem uma amizade proibida, que terminará por introduzir Bruno no terrível mundo dos adultos. Baseado no livro homônimo de John Boyne.”
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